1 de nov. de 2013

RIOS

Certamente que a água predomina e diz muito sobre mim. Pisciana, lua em Escorpião, nascida no Rio de Janeiro, juventude imersa no canal de Marapendi, alma lavada nas águas de Araticum e Camorim com incursões molhadas num lugar chamado Mazomba, cujas águas não sei o nome.
Minha alma é verde, meu pensamento azul.
Depois molhar o pés no Rio Negro,
Encharcar-me de Amazonas,
navegar no Solimões,
nunca mais fui a mesma.

Não é o boto o perigo do Amazonas,
mas um vírus de água doce que navega por lá e aporta no sangue dos desavisados,
não incluso nos anti-corpos das vacinas ele é  totalmente pró-corpo
e nos segue...
E seguirá me reconstruindo.

Quem sabe vendo o Rio de cima, percebi coisas que frente-a-frente não são visíveis?
Quem sabe olhando de longe vi melhor tudo aquilo que não devo ficar perto?
É fato que não se implanta poesia nos olhos de quem nasceu com alma dura e,
certamente águas regam, regem,
sobre tudo seguem seu curso, 
nos abrem caminhos.
Se o mar toma, o rio dá!

E esse outro Rio é a criação mais inventiva do mundo.
Não é rio. 
Não é só de janeiro. 
É uma lenda, uma ilusão. 
Como eu, 
jamais será uma mentira, 
apenas a intercessão de influencias,afluentes, influentes...
=em 23/09/2013=

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