9 de abr. de 2014

QUANDO FUGIR É FICAR
















É por aqui que eu vou fugir. 
Pelo azul infindo, indescritível do céu.
Não eu não vou voar!
Eu vou planar, levitar,
manter-me à superfície do ar 
como quem boia,
intrépida como quem navega.

Manter-me à superfície, desconsiderando o egoísmo e a esperteza.
O excesso de vaidade, espontaneidade, alegria e falta de singelza
Continuarei acreditando, e de pé, pois que o reais, não caem nunca.
A dor do poeta, não implode,
ela explode sempre nos ombros da poesia.
Faz tempo que não poemo.
As rimas raras são raras no entendimento.
As rimas fáceis cansativas, um tormento.
Ignorarei, os nomes que as pessoas dão às coisas, vivê-las-ei somente assim, como sempre foi,
o impacto dessas tantas coisas no meu coração.

Nomeiam-se atos, atitudes como  se fosse filho ao nascer,
Como se dele fossemos donos até o entardecer.
Nomeiam-se intenções como se políticos fossem,
como se eles fossem nossos donos até anoitecer.
Não, não quero saber o nome de nada!
A vida é canção, vara a madrugada,
atinge em cheio meu peito repleto,
açoita meu sentimento discreto
e o que importa é que tudo isso vai passar.

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