18 de mai. de 2014

Sonhos de Menina

Ela proseia como quem poema. Volta-e-meia  sua escrita quase falada é um sopro no meu coração, ora de vida ora não... Um apito de vida que me traz um passado ou flerta com meu presente. Quando a leio em certos textos, acredito que existe sim, um futuro.
Afeto não se desfaz, amores esgarçam-se feitos nuvens num céu de primavera, transformam-se e não se extinguem jamais.
Essa incrível coincidência de sermos humanos, tão diferentes em forma, talvez em conteúdos e tão iguais em sentimentos e sentidos me deixa atônita ou, com um pouco menos de drama, reflexiva. Definitivamente o que a todos nós  iguala, inexoravelmente, são as diferenças, aquelas que nos permitem a adaptação ou acompanhamento; conhecimento ou entendimento "dos nossos" e dos nossos meandros como se fossemos rios.


Momentos de Ize Sans, uma pessoa que escreve e que admiro. Alguma coisa boa essa comunidade-condominial faveladamente aberta das redes sociais haveriam de me trazer...

Em 18/05/2014:

Tenho sonhos de menina que não ficaram para trás, estão todos aqui, impressos nas minhas células que insistem em envelhecer. O que me tornou mulher não foi o tempo, foi minha história. Uma mulher com desejos, e uma menina cheia de sonhos. Uma mulher vaidosa, e uma menina cheia de liberdade. Uma mulher que luta, e uma menina que chora quando perde. Uma mulher que briga, e uma menina que brinca. Uma mulher correta, e uma menina travessa. Sou simplesmente eu mesma, nas horas que erro, ou nas horas que acerto. Sou uma mera mulher, sou igual a você, humana... imperfeita... Ás vezes careta, às vezes moderna. Sou igual a você, quando sente frio, medo e sede. Sou igual a você, que sofre quando perde, que sorri quando ganha, que chora quando simplesmente quer chorar. Não sou perfeita, assim como você não é!

O que me tornou mulher não foi o tempo, foi minha história.
Ganhei essa frase. É minha



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